3 de agosto de 2023

Carteira Global Vale a Pena?

Olá!

Assisti alguns videos do Otávio Paranhos e ele recomenda fortemente investir em "carteiras globais", que seriam mais seguras. Mas eu fiz várias simulações com diversos ETFs e nos últimos anos nenhuma carteira diversificada globalmente ganhou do S&P500. 

Exemplo mais comum é comparar, na parte das ações, o VT (global) com VOO (S&P500), e VOO foi melhor, quase o dobro nos últimos 10 anos.

https://portfolioslab.com/tools/stock-comparison/VT/VOO

Na parte dos REITs, que são investimentos em imóveis/terras, achei interessante a comparação do REET, que dos ETFs de REITS globais é um dos melhores que vi, com VNQ, mas novamente o resto do mundo perdeu para os ativos americanos.

https://portfolioslab.com/tools/stock-comparison/VNQ/REET

A diferença seria ainda maior se comparasse VNQ com VNQI que é mais antigo. 

https://portfolioslab.com/tools/stock-comparison/VNQ/VNQI

Em teoria existem grandes ciclos nos mercados e das moedas, então podemos dizer que nos últimos anos tivemos um ciclo em que o dólar e a economia americana valorizou muito, pode ser que continue, pode ser que essa valorização inverta e nos próximos anos os mercados emergentes e desenvolvidos (tirando EUA) venham a ter uma valorização maior.

No momento minha carteira de ETFs está concentrada somente nos EUA, mas estou aqui cogitando incluir alguns ETFs de outras economias, alguns países que estão se destacando como Singapura, Israel, e talvez os gigantes Índia e China, já encontrei alguns ETFs específicos destes países, mas olhando resultados deles não gostei muito, vou ficar acompanhando de longe mais um tempo.

Pensando nisso, o que vocês acham? Será que o resto do mundo vai começar a crescer mais? Ou a economia americana vai continuar liderando nos próximos anos?

Até o futuro!

11 comentários:

  1. Bilionário,
    Vc falou certo! A economia dos EUAs nos últimos anos teve um bom desempenho. E isso não quer dizer que vai continuar assim. Veja só como foi entre 2000 a 2010. Nesses momentos as carteiras globais ganham dos EUAs.
    Outra possibilidade são países em desenvolvimento ter uma pequena melhora na economia, que já proporcionaria um crescimento grande em porcentagem, pois quando se é pequeno o crescimento pode ser mais rápido, tipo uma empresa Small cap, onde existe a possibilidade maior de se dobrar de valor em curto espaço de tempo, ao contrário das blue chip.

    Abraço!

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    1. Pois é CP, também fico pensando que um dia esse ciclo tem que inverter, mas o mundo está muito maluco ultimamente, e EUA nas últimas décadas é que tem sido mais seguro. Talvez eu faça essa troca de VOO por VT futuramente, já que praticamente o VOO todo está dentro do VT também.

      Tinha pensado em diversificar com alguns ETFs específicos de ativos ex-USA, como comentei tem alguns países que tem se destacado nos últimos anos, o ruim desses ETFs pelo que vi é que suas bolsas ainda são pequenas, tipo a nossa aqui, e as empresas boas desses países acabam abrindo capital no EUA, então já nem sei, acho que vou parar de pesquisar e ficar com VT mesmo :)

      Nessa possibilidade de investir em small cap até tem uns ETFs interessantes também, vi um video do Otávio falando sobre SLYV, se você gosta pode pesquisar.

      Abraços

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  2. Buffet já dizia: "Never bet against America". Os Estados Unidos, capitaneados pelas gigantes de tecnologia foram os grandes vencedores das ultimas década. Será que continuarão sendo? Dizem que o mundo caminha para um arranjo mais multipolar, só o tempo dirá. Eu? Eu tenho tanto VT quanto IVVB.
    Abraços.

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    1. Olá MI! Então, me lembrei de uma frase que ouvi ano passado numa palestra do Lawrence Summers: "Não é a toa que o dólar é muito forte. É uma piadinha, mas tem um fundo de verdade, o dólar é mais forte que as alternativas, porque a Europa é um museu, o Japão é um asilo, a China é uma prisão e o Bitcoin é um experimento.".

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  3. Fala, Bi.

    Cara, para o longo prazo (30 anos) me parece uma aposta mais razoavel um global, justamente por pegar varios ciclos. Carteira da minha filha hj ta focada só em wrld11, e estou bem confortável.

    Meu caso que quero reduzir bem minha dependência de salário nos próximos anos, estou "apostando" na global no curto e médio prazo, justamente pelo ultimo ciclo ter sido muito bom pros EUA e poder haver uma reversão a média. Junto com o fato de eu querer ETFs de reinvestissem os dividendos e peguei de lambuja a vantagem sucessória (dá pra reparar q estou falando dos etfs irlandeses, rs)

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    1. Olá Neto!

      Eu concentraria minha carteira em ETFs aqui no Brasil se não fosse a pequena vantagem tributária que temos nas ações, com isenção imposto nas vendas abaixo de 20K/Mês, se tirarem isso das ações eu vou com tudo pra ETFs de baixo custo.

      Agora com essa mudança na tributação que estão planejando, tirando a isenção do exterior abaixo dos 35k, acho que vou ter que migrar pra esses ETFs irlandeses de vez lá no exterior, mas ainda estou aguardando mais definições.

      Abraços

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  4. Boa noite Bilionário! É por isso que só invisto lá fora via ETFs neutros. Não acho uma boa se limitar a um setor apenas...você fica exposto a variações de mercado e o risco não compensa. Grande abraço!

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  5. carteiras não são excludentes
    então é possível montar muitas carteiras
    deixe elas competirem entre si kkkkk

    abs!

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    1. Só dá mais trabalho hehe, na prática eu já tenho 3 carteiras, ETFs da Paz, Investimentos no Exterior e no Brasil, que ainda daria pra dividir mais por classes... Abs!

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  6. Bilionário,

    Considero que os EUA tem vantagens competitivas em comparação aos outros países do mundo. A economia americana é a mais inovadora do mundo, possui uma demografia saudável que deve garantir um crescimento moderado da população economicamente ativa pelos próximos cinquenta ou sessenta anos pelo menos, sua geografia o mantém isolado de grandes zonas de conflitos globais, a continentalidade do território, sua latitude mediana e relevo proporcionam boas oportunidades para a agricultura, o sistema político é estável e democrático e o mercado de capitais é muito desenvolvido.

    É difícil imaginar que os EUA vão entrar em decadência, o mais provável é que continuem se desenvolvendo e enriquecendo nos próximos anos, talvez em um ritmo mais lento do que o visto na última década (os retornos tendem a média?), mas estão em uma situação bem melhor do que a Europa.

    Eu acredito que o que vale é diversificar entre várias geografias e economias e manter a carteira com ativos que guardem algum nível de correlação negativa, quando falamos de geografias gosto de apostar em países dinâmicos que tenham condições de competir globalmente.

    O que eu não gosto é principalmente da Europa pois apesar de considerar fantástica sua cultura e história se tornou muito velha demograficamente, o estado é muito pesado e seus problemas sociais estão cada vez mais distraindo os governantes, o mesmo vale para o Japão que não tem vantagem demográfica e ainda assiste a China ocupar o espaço deles como alternativa tecnológica aos EUA.

    Abraços,
    Pi

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    1. Obrigado pelas contribuições PI, nesse caso de diversificar em várias geografias o VT já atenderia, pra ativos com correlação negativa temos que ter diferentes classes de ativos, ou talvez alguns setores tenham correlação negativa, até uns anos atrás títulos de inflação tinham correlação negativa com as ações, mas ultimamente andam tudo juntinhos. Abraços

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